Pejotização é alvo de críticas por perdas fiscais, mas analistas destacam que sem alternativas viáveis, a informalidade tende a aumentar no país.
Alterações na apuração e aproveitamento de créditos no regime não cumulativo
A tão esperada Reforma Tributária brasileira finalmente saiu do papel — mas com ela, vieram novos desafios que exigem atenção redobrada por parte das empresas.
Sabemos que o uso da Inteligência Artificial (IA) é um dos principais motores de transformação nos negócios em todo o mundo, mas ainda existe um longo caminho quando se trata das empresas brasileiras

Reforma tributária: como empresários podem começar a se adaptar às mudanças fiscais

Com a reforma tributária em vista, os empresários brasileiros devem começar a entender as possíveis mudanças fiscais. A reforma tributária promete transformar completamente o sistema de tributação de consumo e, apesar de ter início previsto só em 2026, as empresas devem já começar a se preparar. 

Segundo o diretor estratégia da IOB, Sérgio Approbato, é fundamental que as empresas façam uma completa reavaliação de contratos, fluxo financeiro, critérios de compra e venda e demais processos nas gestões comercial, financeira, fiscal e contábil. “Quanto mais planejadas estiverem as empresas, menores serão os impactos das mudanças. A expectativa é que a simplificação tributária aumente a competitividade das empresas brasileiras no mercado global, promovendo um ambiente mais favorável para negócios e investimentos”, afirma Approbato. Além disso, para se preparar, é indispensável que as empresas conheçam as mudanças que devem afetá-las de maneira direta. 

Diante disso, é necessário analisar o setor em que a empresa se enquadra e o seu modelo de recolhimento. O especialista lista os principais pontos de atenção e análise para que empresas possam se preparar para o novo sistema de tributação, confira: 

Avaliação interna: a análise deve incluir uma revisão dos sistemas de gestão financeira e identificar possíveis mudanças nas obrigações de compliance; 

Treinamento e capacitação: compreender as novas legislações e como aplicar cada uma dela de maneira correta é fundamental para uma transição suave; 

Consultoria especializada: especialistas podem oferecer insights valiosos e ajudar no desenvolvimento de um plano de ação detalhado para a transição; 

Atualização de sistema: as empresas devem atualizar seus sistemas de gestão financeira e contábil para estar em conformidade com os novos impostos entre outras mudanças previstas; 

Planejamento financeiro: as empresas precisam ajustar seus orçamentos e previsões financeiras pensando nas novas alíquotas e obrigações tributárias. 

Fonte: Apet (Associação Paulista de Estudos Tributários)

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