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Medida inclui azeite, carnes, açúcar e café e faz parte de um pacote de ações para conter a inflação e ampliar a oferta no mercado interno.
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Importação sem imposto: medida busca reduzir preços dos alimentos

Medida inclui azeite, carnes, açúcar e café e faz parte de um pacote de ações para conter a inflação e ampliar a oferta no mercado interno.

O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex) se reunirá nesta quinta-feira (13) para votar a redução a zero do imposto de importação de diversos alimentos. A iniciativa tem como objetivo aumentar a oferta no mercado interno e conter a alta dos preços.

Entre os produtos que terão imposto zerado estão:

 

Azeite (antes 9%);

Milho (antes 7,2%);

Óleo de girassol (antes até 9%);

Sardinha (antes 32%);

Biscoitos (antes 16,2%);

Massas alimentícias (macarrão) (antes 14,4%);

Café (antes 9%);

Carnes (antes até 10,8%);

Açúcar (antes até 14%)

 

A expectativa é que a isenção do imposto torne os produtos importados mais competitivos, forçando uma redução nos preços no mercado nacional. Especialistas apontam que a medida pode aliviar a inflação e beneficiar o consumidor, especialmente em um momento de alta nos preços dos alimentos.

Além da isenção de impostos, outras medidas estão sendo adotadas para equilibrar os preços dos alimentos no país. Entre elas estão:

  • Ampliação dos estoques reguladores para evitar oscilações de oferta;
  • Incentivo à produção agrícola por meio do Plano Safra;
  • Aceleração do sistema sanitário de abate, facilitando o abastecimento de carne;
  • Redução do ICMS sobre itens essenciais, solicitada aos governos estaduais.

 

De acordo com o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho, a isenção do imposto de importação pode ajudar a reduzir os preços, pois aumenta a concorrência e amplia a oferta interna.

Por outro lado, ele destaca que outros fatores, como a desvalorização do real e os custos elevados das commodities, também influenciam os preços dos alimentos. 

Para economistas do banco Citi, a alta dos preços no setor alimentício é um reflexo da maior competitividade das exportações brasileiras, além dos altos custos de produção.

A redução dos impostos é vista como uma solução de curto prazo, mas especialistas ressaltam que o equilíbrio do mercado depende de fatores econômicos globais e políticas estruturais que garantam um abastecimento contínuo e acessível para os consumidores.

 

Fonte: Portal contábeis

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