A tributação digital é um tema de grande relevância atualmente, especialmente com o crescimento exponencial de empresas que operam no ambiente online e com a globalização de plataformas digitais. Neste artigo veremos mais detalhes sobre os desafios, oportunidades e tendências desse assunto no cenário brasileiro e no mundo.
A saúde financeira de uma empresa depende de diversos fatores, e um dos mais críticos é a gestão eficiente do capital de giro. Essa área, muitas vezes negligenciada por empresários, pode ser determinante para a sobrevivência e o crescimento sustentável do negócio. Neste artigo, exploraremos o conceito de capital de giro, sua importância e como uma gestão eficiente pode impactar positivamente a operação e a competitividade das empresas.
A PGFN publicou na última sexta-feira (1º) o Edital PGDAU Nº 6/2024, oferecendo uma nova oportunidade para os contribuintes participarem do edital de transação por adesão, nos termos da Lei nº 13.988, de 14 de abril de 2020, e da Portaria PGFN nº 6.757, de 29 de julho de 2022, para negociar créditos inscritos em dívida ativa da União.
Texto-base havia sido aprovado em agosto; projeto agora segue para o Senado, Casa em que tramita o PLP 68, que regulamenta a maior parte da reforma.

Decisão judicial autoriza empresa do Simples a se enquadrar em programa emergencial de retomada do setor de eventos

Decisão judicial autoriza empresa do Simples a se enquadrar em programa emergencial de retomada do setor de eventos

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31/08/2022

As empresas do setor de eventos e turismo enquadradas no Simples Nacional podem se beneficiar do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que reduz a zero as alíquotas de PIS,COFINS, CSLL e IRPJ.

O entendimento é da juíza federal Nilcéa Maria Barbosa Maggi, da 5ª Vara da Seção Judiciária do Estado de Pernambuco, que concedeu liminar a um restaurante optante pelo Simples para aderir ao Programa. 

De acordo com a magistrada, é ilegal o artigo da  Portaria ME nº 7.163 que obriga os estabelecimentos a estarem previamente cadastrados no Ministério do Turismo para terem direito ao Perse. 

Considerando que é direito das empresas se desenquadrarem do Simples Nacional a qualquer momento, a decisão abre a possibilidade para que empresas até então não cadastradas no Ministério do Turismo e  optantes pelo regime simplificado  também possam se beneficiar do programa de redução tributária, uma vez desenquadradas deste regime. 

A juíza determinou ainda que a Receita Federal deve “se abster de realizar qualquer autuação em face da Impetrante em relação aos valores que deixará de recolher no período que estiver vigente a citada desoneração, bem como de adotar qualquer medida retaliatória relativamente aos débitos em decorrência da desoneração”. 

O estabelecimento foi representado na ação pelos advogados tributaristas André Adolfo, Thiago Carvalho e Pablo Gurgel, do escritório Adolfo, Carvalho & Gurgel Advogados Associados. 

“Vislumbramos a viabilidade jurídica para as empresas do Simples se enquadrarem no Perse, considerando que a legislação que estabeleceu o incentivo só veio a ser promulgada após o prazo legal para elas optarem pela manutenção ou não deste regime tributário. Além disso, a inaplicabilidade deste benefício aos optantes pelo Simples é uma verdadeira ofensa a vários princípios constitucionais”, explica Adolfo. 

Sobre o Perse 

Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) foi instituído pela lei nº 14.148/21, com o objetivo de reduzir os impactos da pandemia do Covid-19 para o setor de eventos. 

A princípio, o Programa prevê a redução de alíquota de impostos e outros benefícios apenas para empresas optantes do Lucro Real e do Lucro Presumido que já estivessem cadastradas no Ministério do Turismo. 

Com essa decisão liminar, pode-se abrir jurisprudência para que outras empresas não cadastradas no Ministério do Turismo possam se beneficiar da desoneração, inclusive as pertencentes ao Simples Nacional.  

O Programa inclui bares, restaurantes, empresas de organização de feiras e eventos esportivos, casas de shows, buffets sociais e infantis, casas noturnas, administração de salas cinematográficas, prestação de serviços turísticos e hotelaria em geral.

Fonte: Advogados tributaristas André Adolfo, Thiago Carvalho e Pablo Gurgel, do escritório Adolfo, Carvalho & Gurgel Advogados Associados; Portal Contábeis

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