Pejotização é alvo de críticas por perdas fiscais, mas analistas destacam que sem alternativas viáveis, a informalidade tende a aumentar no país.
Alterações na apuração e aproveitamento de créditos no regime não cumulativo
A tão esperada Reforma Tributária brasileira finalmente saiu do papel — mas com ela, vieram novos desafios que exigem atenção redobrada por parte das empresas.
Sabemos que o uso da Inteligência Artificial (IA) é um dos principais motores de transformação nos negócios em todo o mundo, mas ainda existe um longo caminho quando se trata das empresas brasileiras

Programa Quita Goiás é sancionado

Quita Goiás

Para pessoas físicas, microempresas e empresas de pequeno porte, o programa oferece uma redução de até 70% no valor total da dívida, com a possibilidade de parcelamento em até 145 vezes. Já para outras pessoas jurídicas, o desconto pode chegar a 65%, com parcelamento em até 120 vezes.

“O objetivo é aumentar a eficiência na recuperação do crédito tributário, reduzir o número de processos judiciais, diminuir os custos e, claro, oferecer um tratamento adequado aos contribuintes”, destaca o procurador-geral do Estado, Rafael Arruda.

Na solenidade de assinatura do projeto de lei, o governador enfatizou a importância de recuperar recursos devidos ao Estado, reconhecendo a capacidade do empresário ou microempresário de quitar seus compromissos e arcar com os tributos.

“Isso gerará resultados tanto na geração de empregos quanto na arrecadação do Estado. Queremos mostrar que vale a pena viver na formalidade, e não na informalidade. Isso é uma cultura maior”, afirmou Ronaldo Caiado.

As ações do Quita Goiás serão coordenadas em parceria com a Secretaria da Economia. O titular da pasta, Sérvulo Nogueira, disse que “a iniciativa sempre contou com o apoio da Secretaria, entendendo que, para o sucesso do programa de transação tributária que estamos instituindo, é fundamental a colaboração de todos os envolvidos”.

Dívida Ativa

A iniciativa também representa um meio inovador para incrementar a recuperação de créditos pelo Estado. Atualmente, a dívida ativa goiana – o cadastro que registra os contribuintes que não pagaram tributos em dia – soma cerca de R$ 37 bilhões, segundo o painel de dados da dívida ativa.

Nesse contexto, o programa permitirá a redução desse montante, ao viabilizar a regularização de contribuintes em dificuldades financeiras, oferecendo condições mais flexíveis para o pagamento de seus débitos.

Como funciona?

A execução do programa conta com a participação da Secretaria da Economia, que detém o cadastro das informações econômicas, financeiras e fiscais necessárias para avaliar a capacidade de pagamento dos contribuintes e garantir um tratamento isonômico.

A PGE-GO publicará um edital de convocação com as faixas de descontos e parcelamentos possíveis. A Economia enquadrará cada contribuinte de acordo com suas dívidas inscritas.

O contribuinte pode procurar a PGE-GO por iniciativa própria ou ser convidado a negociar. Caso um acordo seja firmado, o pagamento à vista da dívida encerra a cobrança. Se o contribuinte optar pelo parcelamento, a Secretaria da Economia monitorará o pagamento até sua quitação total.

Durante o processo, a exigibilidade do crédito será suspensa e, em caso de processos judiciais, estes também serão suspensos.

Fonte: Procuradoria-Geral do Estado – Governo de Goiás

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