O comércio goiano cresceu pelo 10° mês consecutivo em setembro, ao registrar aumento de 6%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior (2,6%).
CCJ fará três debates sobre o PLP 68/2024 esta semana; o primeiro, na tarde desta segunda (18); os outros na terça (19).
1ª Turma aplicou tese do século do STF no caso; é a primeira vez que o STJ se manifesta sobre o Difal do ICMS

Lula dá aval à proposta para compensar fim da desoneração, diz Haddad

Lula dá aval à proposta para compensar fim da desoneração, diz Haddad

Haddad já havia mencionado a possibilidade no início deste mês, quando justificou o veto integral do presidente ao projeto de desoneração

Por: KBL
14/12/2023

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 11, que já tem a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para apresentar uma proposta alternativa ao projeto que desonera a folha de pagamento de 17 setores que geram mais empregos no País, e que esse novo texto deverá ser apresentado ao Congresso depois das votações previstas para os próximos dias – a fila de votações pendentes inclui, por exemplo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2024 e a conclusão da reforma tributária, cuja discussão voltou para a Câmara.

Haddad já havia mencionado a possibilidade no início deste mês, quando justificou o veto integral do presidente ao projeto de desoneração. “Depois das votações vem a desoneração. Já está submetido ao presidente (Lula), ele aprovou a maneira como estamos conduzindo as coisas. Não tratamos com os líderes (no Congresso) do assunto.

O compromisso nosso, desde o começo eu falei, aprovada a reforma tributária, vamos resolver esse problema”, disse o ministro. Questionado se a nova proposta para desoneração da folha envolveria o salário mínimo, Haddad repetiu que vai comentar oportunamente o texto.

Adotada desde 2011, a desoneração da folha de pagamentos é um benefício fiscal que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% incidente sobre a folha de salários por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, a depender do setor. Entre os setores beneficiados estão os de calçados, call center, confecção e vestuário, comunicação e construção civil. Com a decisão de Lula, que vetou a proposta por recomendação da equipe econômica, o benefício perde a validade no fim deste ano caso o Congresso não derrube o veto. Nos últimos dias, parlamentares se articularam para tentar derrubar o veto.

Além da prorrogação do benefício para os 17 setores, o Congresso também incluiu no projeto um dispositivo que reduz de 20% para 8% a alíquota previdenciária das prefeituras de municípios com até 142 mil habitantes. A estimativa é de que a medida atinja mais de 3 mil municípios no País e tenha impacto fiscal de cerca de R$ 11 bilhões, segundo cálculos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Confiantes

Haddad disse que o governo está confiante em relação às votações que ocorrerão no Congresso nesta semana, após intensa negociação dos textos com os parlamentares. Devem ser votados os projetos de arrecadação, a reforma tributária e a Lei de Diretrizes Orçamentárias. As declarações foram feitas após reunião com o presidente Lula, os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), e os líderes do governo no Congresso – os senadores Jaques Wagner (PT-BA) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e o deputado José Guimarães (PT-CE).

“A gente definiu a semana, que será de muitas votações. Estamos confiantes no mérito, negociamos muito os textos, todas as medidas foram muito negociadas”, disse Haddad ao retornar à Fazenda.

Fonte: Portal Exame

Compartilhe

Possui alguma dúvida?Entre em contato