Open Banking e o papel das plataformas de créditos no novo modelo bancário
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26/08/2021
O surgimento do Open Banking pode melhorar a experiência do cliente, além de criar uma gama de oportunidades para o desenvolvimento de novos produtos e serviços, que serão mais assertivos e personalizados para cada tipo de público. Segundo Rogério Cardozo, diretor executivo da Simplic – fintech de crédito pessoal, com esse modelo as empresas do setor financeiro irão favorecer o cliente, oferecendo agilidade, praticidade e comodismo por meio da tecnologia.
O serviço consiste no compartilhamento de dados feito por meio de APIs (interfaces de programação de aplicações). A implementação desse modelo continua em andamento no Brasil, com a segunda fase prevista para dia 13 de agosto. Cuja conclusão estava prevista para 30 de agosto deste ano, será feita de maneira escalonada até 30 de setembro de 2022.
“Em vigência desde janeiro de 2021, é um modelo de mercado que permite que todas as instituições, com autorização prévia do usuário e de acordo com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD, tenham acesso às informações do cliente, possibilitando que bancos, fintechs e outras iniciativas do setor financeiro compartilhem dados, produtos e serviços, com objetivo de desenvolver e integrar novos produtos, aumentando a competitividade e beneficiando o usuário final, permitindo aos bancos a criação de modelos de negócio inéditos”, explica Rogério Cardozo, diretor executivo da fintech Simplic no Brasil.
Open banking pode facilitar empréstimo
No Brasil, está prevista a troca de dados cadastrais, usados para abrir uma conta em banco, como CPF e endereço; transacionais, como renda e faturamento; e sobre produtos e serviços que o cliente utiliza, como empréstimos pessoais e financiamentos. “Podemos dizer que o Open Banking é uma tentativa do Banco Central (BC) em ampliar a concorrência e reduzir os juros. Dentre suas maiores vantagens, auxilia na maior entrada de novos clientes, democratizando portanto, a conquista de empréstimos”, diz Rogério.
Dessa forma, as fintechs passam a ter a chance de ampliar sua participação no mercado, tendo como objetivo melhorar a experiência do cliente, fazendo com que ele tenha maior controle de seus dados e tenha facilidade em abrir conta ou adquirir produtos, serviços e solicitações, podendo até definir taxas personalizadas para cada cliente.
Segundo Rogério, o Open Banking, além de criar soluções digitais, veio também para movimentar o mercado das fintechs, que devem passar por mudanças e criações de novos negócios, com objetivo de aproveitar os benefícios do novo sistema bancário, adaptando seus produtos e serviços, podendo também oferecer melhores taxas e descontos em dívidas e financiamentos.
Fonte: Simplic; Portal Contábeis
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